sábado, 31 de julho de 2010

Des-esperando.....

Se,
ignorância é uma bênção,
estase é uma defesa,
apatia, um conforto,
é loucura sentir diferente.
Achar que não é bem assim...
desconforto-me.
Ezquizofrenizo.
E des-espero.

3 comentários:

  1. eu sempre acho as palavras meio filhas da puta. por mais que você queira, elas nunca dizem o que você quer realmente dizer por inteiro. entretanto, quando elas estão demonstadas/nuas/desfragmentadas eu sempre às acho menos sacanas e mais próximas daquilo que a gente cogitou querer.

    des-espero <<< foda bagarai.

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  2. Semelhante na diferença, como não poderia deixar de ser. Memso aqueles que se poderia de ignorantes ou apáticos, senten-se diferentes talvez pensem o mesmo de nós.

    Sentir-se diferente não é exclusividade de ninguém, sentir-se único, especial, importatnte. Até que ponto isso não é uma exaltação do ego? Um discurso propotente?

    Errr... não se ofenda, não estou querendo te ofender, só propondo uma reflexão...

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  3. Bem Senhor nobody, este é um texto cuja a única pretensão é de não ter pretensão, não vislumbro nenhum tipo de estatuto com reflexões acerca de noções de "eu" mas pude conceber sua polissemia graças a sua interpretação que com certeza passa bem longe do que eu quis dizer, mais ainda do que eu sentia ou do que poderia ter me levado a escrever, dessa forma seu comentário já não se dirige mais a mim, conseqüentemente passa longe também de me ofender, mas afeta, estou sujeito a isso, e é bom, do contrário escreveria anônimo e não permitiria comentários.
    Embora não se dirija mais a mim diretamente, seu comentário não está solto, não está livre, permita me, pois, comentá-lo:

    Jamais pensaria que se sentir diferente pudesse ser privilegio de alguém, mas sentimos não é? alguns gostam, outros se conformam, alguns negam, recalcam, cada um com a sua estratégia. Não é sinônimo de importante, às vezes, o importante é ser igual. Sentir-se diferente e sentir diferente não são a mesma coisa (e no texto está sentir e não sentir-se, de repente esta foi a confusão, mas blz) sentir-se diferente, entre muitas coisas pode ser um sentimento de não pertencimento, mas para sentir-se não pertencido experiencia-se primeiro o pertencimento e dele sente falta, mas de qualquer forma são todos estados transitórios e aquele que sente um eu como verdadeiro e imutável seja na diferença, na importância ou na semelhança, sente-se um personagem e mesmo este personagem contem em si a capacidade de abandonar essa forma a qualquer momento...

    ps: meu texto não fala de ignorantes(ignoro completamente que exista alguém mais ignorante do que eu) nem de apáticos e nem de sentir-se diferente, mas foi bom parar pra pensar nisso também, agradeço a reflexão proposta.

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