quinta-feira, 20 de maio de 2010

Entre o F e o G no Abecedário de Gilles Deleuze.

Estou em uma fase de leituras obsessivas, muitas perguntas a serem respondidas e eu tenho todas estas perguntas? Se não, quando, ou como, terei as respostas? É de respostas que estou atrás? Eu tenho dessas fases, mergulhos profundos, mergulhos retos, talvez nem tão retos mas realmente me deixam um pouco fechado e ignorante um pouco ao que acontece na superfície. Mas passa, chega um momento em que o ar começa a faltar e então eu retorno. Mas enquanto mantenho-me neste movimento de pura absorção, devir esponja, pouca motivação sobra pra escrever, resta apenas a vontade de compartilhar alguma coisa daquilo que absorvo.


“O verdadeiro charme das pessoas reside em quando elas perdem as estribeiras, quando não sabem muito bem em que ponto estão. Não são pessoas que desmoronam, pelo contrário, nunca desmoronam. Mas se não captar a pequena marca de loucura de alguém, não se pode gostar deste alguém. Não pode gostar dele. É exatamente este lado que interessa. E todos nós somos meio dementes. Se não captar o ponto de demência da pessoa, eu temo que...aliás, fico feliz em constatar que o ponto de demência de alguém seja a fonte de seu charme.”


Algum lugar entre o F e o G no Abecedário de Gilles Deleuze.